segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Das ausências...




Imagem da internet - desconheço autoria






Uma cadeira vazia

Um passarinho que não pia

Só o amor sobrevive

Contrariando a sua fisiologia


(Wania)







sábado, 26 de fevereiro de 2011

Rendada...





Imagem da internet, desconheço autoria






Lacinhos de fita

Calcinha de renda...

Pra ele, eu me rendo


(Wania)





quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Arre[matado]...




Imagem da internet





No avesso do olhar

EU escondo os NÓS

Dos amores arre[matados]



(Wania)






terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dois aninhos...

 
 
 

Imagem “Feliz Cumpleanos” by Iheartcolours on deviantART


Hoje o Encantaventos está completando 2 anos e para relembrar o início, repito aqui o meu primeiro post: O fim do início, meu primeiro texto, escrito em prosa, sobre um final de semana em 2009 que passei no Centro de Vivências INTEGRIA em Picada Café, uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul... mal sabia eu que este encontro, entre a natureza e eu, iria mudar, significativamente, a minha vida. Só algum tempo depois é que a poesia foi se chegando (feito brisa) e me conquistando de mansinho, bem do jeitinho que eu gosto...



O fim do início...



Era um portão de ferro antigo. Bonito. Ele ficava no fim da rua, mas abria-se para o início! Ali dentro, o verde cegava. O silêncio era ensurdecedor. O ballet das borboletas começava a cada hora, se perdêssemos um, teria o próximo e próximo e o próximo.... os ingressos nunca acabavam! A construção era simples, mas o conforto era o Mário Quintana do INTEGRIA: hóspede cativo! Um lagarto cansado se arrastava. Acho que ele carregava a chave de todas as portas! A montanha imensa assustava e depois ela mesma consolava. O refeitório era barrigudo. Asseado. Banhava-se todo dia em cravo, alecrim, canela ou manjerona. Seu humor escolhia o cheiro do dia. Ele gostava de fazer cócegas em nossos pés. Eu ria com a barriga! Na subida, a última goiabeira da direita, falava. Ela falava com o mundo, era única ali que tinha este poder. Ninguém a invejava. À noite, o poste era o luar. Eu caminhava sobre as estrelas. Sempre reto até as Três Marias, depois à esquerda até o Cruzeiro do Sul. Cuidado com as estrelas cadentes. Divertem-se quando erramos o caminho. À noite aqui, tem os barulhos dos contos de fadas. Deito. Durmo. Sonho. De manhã, o sol vem devagarzinho e me puxa as cobertas. Aqui os despertadores têm asas. Aqui os dias se repetem sem nunca se repetir. Aqui plantei a minha primeira semente... Aqui quero voltar e repartir meus frutos!

(Wania)




Agradeço a todos os amigos que compartilham desta minha caminhada.

A vocês, o meu carinho!



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Casa sem vento...




 
Imagem da internet




Casa sem vento

Não balança cortina

Não bate porta

Não soa o sino

Casa sem vento

Já é viúva antes do casamento


(Wania)




 
Este poeminha saiu quando fui responder ao comentário 

 da minha querida e sempre amiga Mirze
 
lá na minha postagem no Maria Clara Simplesmente poesia.

Ultimamente, ando-me em ventanias... rsrsrs!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A sós...

Tela “Terra Brumada” de Madu Lopes




Hoje é meu dia no Maria Clara Simplesmente Poesia


Clique aqui para me ler lá...