sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SerVIDA...



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A noite escorregou garganta abaixo

Acalmou a fome

que perambulava sozinha

Brincou com os sabores

Que cochichavam maldades açucaradas

Por fim, ninou o coração que chorava baixinho

Com medo de atravessar o quintal

Não acordou o desejo que dormia ao lado

O dia nem bocejou


 

(Wania)











3 comentários:

  1. Queria eu ter 1/10 dessa capacidade de expor esses belos sentimentos. Bjs.

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  2. Um encantavento! Deveras, és preciosamente poética, seja na noite que escorrega, seja no desejo adormecido, seja no coração desconsolado. Parabéns. Abraçosssss

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  3. o desejo
    se ao lado
    não pode dormir!

    muito bom :D

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"Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes..."
(Cecília Meireles)

Que bons ventos te tragam mais vezes!