Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
muito legal o texto, gostei muito do blog!!!! apareça por lá (no meu blog) quando puder....
ResponderExcluirt+
Lindo e emocionante poema Wania, tão real que até dói...
ResponderExcluirEsse poema é um dos mais'simples' do Drummond,e também um dos mais lindos.Parabéns pelo post.Abração.
ResponderExcluirO Drummond é sempre tão preciso! Praticamente exato - se não fosse um poeta, né?!
ResponderExcluirUm beijo!
=*
Oi, Kilder...
ResponderExcluirObrigada pela visita, prazer tê-lo por aqui, volte sempre!
Vou aparecer lá no teu blog, com certeza!
Bjs
Oi, queridos amigos, Mírian, Gisele e James!
ResponderExcluirDrummond já dizia: "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo"...
A gente percebe isso quando o lê, ele consegue materializar o sentimento nas palavras.
Agradeço o carinho de todos!
Bjs