terça-feira, 23 de junho de 2009

Sem cavas...

















As horas nunca dormiam,

Piscavam como torneiras.

As paredes sem ganchos,

Um rosto em pé, parado!


6 comentários:

  1. Wania.., exuberante e intenso teus ventos enquanto os canta encanta. Grato pela visita.
    Teu comentário é abundante em generosidade, e segues a Lei da Existência.. Sou novo nesse universo da blogesfera e surpreendo-me a cada dia. Conhecê-la pelas linhas que sorvo, produzidas por um cérebro potente e de alma dadivosa. No final deste Outono, enquanto os ibiscos caem para ornamentar o chão, deixarei as pontas do pés dançarem um suave bailado até encontrar teus olhos deitados nos olhos de mil pensamentos....

    Aloha!!
    Hod.

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  2. Boom diiiia, Hod!

    É muito bom acordar e ler estas tuas encantadoras palavras.
    Pude sentir tuas mãos de algodão me afagando. Doce despertar entre os ibiscos que ornamentam o chão dos finais de outono... suave bailado esta nossa vida, às vezes, dança. Dancemos, então, ao girar deste mundo. Por certo meu dia passará em mil pensamentos e um deles será pra ti. Escuto-te agora ao som de Lenine, em Paciência...
    Mesmo quando tudo pede
    Um pouco mais de calma
    Até quando o corpo pede
    Um pouco mais de alma
    Eu sei, a vida não pára
    A vida não pára não...

    Será que é tempo
    Que lhe falta prá perceber?
    Será que temos esse tempo
    Prá perder?
    E quem quer saber?
    A vida é tão rara
    Tão rara...

    Obrigada...
    Um dia iluminado pra ti,
    Bjs.

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  3. Oi, Cínthya querida...obrigada!
    Que bom que você gostou.

    Bom te ver por aqui.
    Bjão e boa semana!

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  4. Ainda uma criança, a noite ecoa os sons do crepúsculo.
    Eram os sinos da Catedral Metropolitana a lembrar-me de três momentos que fixaram-se eternamente em Kairós. O primeiro quando li o prazer que Wania sentiu em alinhar as letras que formaram as frases carregadas de significado deliciosamente sensuais.. "Pude sentir tuas mãos de algodão me afagando"...
    O segundo pelo suave bailado tendo como orquestra a sonoridade de alguns pássaros e a trilha sonora de vangelis em "Tubular Bells", enquanto debruçava-me sobre a cama e cuja vista panorâmica de minha janela no 9° andar da Demétrio Ribeiro vislumbrava os contornos da cúpula da Igreja Matriz. O terceiro. Um grandioso ponto de interrogação sob a forma de frêmitos percorrendo-me o corpo. Qual dos mil pensamentos, Wania contemplou para dirigi-lo a mim???
    Que os seus sonhos sejam tão generosos quanto os meus devaneios foram ao cruzarem os portais da madrugada!!!

    Bjss Wania!!

    Aloha!
    Hod.

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  5. Hod... ao som de Vangelis/ Tubular Bells, te leio e sinto o quanto é bom ir se(te) descobrindo nos silêncios das entrelinhas. Quantas dúvidas levantadas pelas palavras sopradas... aahhh...as palavras são mágicas mesmo, não é à toa que sempre me fascinaram! As respostas despertam de mansinho... como esta manhã de sol sonolenta despertou da noite escura e fria!
    Teço muitos sonhos e acredito, cegamente, que tudo tem o momento certo para acontecer, florescer e frutificar, assim como tudo na Natureza! Às vezes, os tombos me fazem esquecer isso por alguns momentos, mas logo me dou conta e volto pra minha essência. Linda e sábia é a vida, jamais nos privaria de partilharmos a vivência dos caminhos cruzados por ela!

    Brilho do sol pra iluminar o teu dia!
    Obrigada por mais um suave despertar! (assim acabarás me acostumando muito mal).
    Bjs.

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"Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes..."
(Cecília Meireles)

Que bons ventos te tragam mais vezes!