A Oficina de Crônica foi muito bacana, aprender com que sabe e gosta de ensinar é muito bom.
O grupo era muito afinado. A "troca" foi enriquecedora...
Nunca tinha feito nenhuma. Pretendo fazer várias.
O grupo era muito afinado. A "troca" foi enriquecedora...
Nunca tinha feito nenhuma. Pretendo fazer várias.
Uma das tarefas do sábado a noite, propostas pelo Fabricio Carpinejar seria escrever uma crônica para lê-la ao grupo no domingo.
Assunto: um sentimento e um objeto!
Pra mim tocou a Paixão....teve luxúria, generosidade, impetuosidade, cobiça....e outros tantos.
Parece mentira, mas não consegui produzir nada. Fiquei a noite toda pensando na paixão, no objeto e na relação entre os dois.
Escrevi uns três rascunhos: um sobre a paixão pela minha profissão (Fabrício me disse que este não valeria...era paixão homem-mulher, este seria descartado de início), outro sobre um relacionamento meu onde não consegui correlacionar com nenhum objeto e um último que falava de tudo, menos paixão.
Fiquei desapontada comigo mesma, afinal estava ali para aprender. Queria passar pelo crivo de todos e, principalmente, o dele!
No domingo quando ele me pediu para que eu lesse o que tinha escrito, respondi que nada, nem objeto achara.
Então, ele me perguntou à queima roupa: " Tu nunca tivestes uma paixão na vida?"
Neste exato minuto eu me lembrei da minha primeira paixão e de quanto um jogo de botões me fazia lembrar dela...
Estava feito o tema de casa...agora era só brincar com as palavras, como bem disse o Fabrício!
Bem.... uma coisa eu aprendi, eu não escrevo quando eu quero, são as palavras que me escrevem...
quando elas querem!
quando elas querem!
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"Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes..."
(Cecília Meireles)
Que bons ventos te tragam mais vezes!